
Cada vez mais, somos disputados pelas empresas, grandes conglomerados internacionais ou pequenas empresas nacionais. Graças à globalização, que limitou as distâncias territoriais e fez-nos ter acesso a produtos, que antes, obteríamos somente por caros processos de importação.
Neste relato, vamos colocar para vocês que a questão "custo x benefício" não é mais um bom indicativo para adquirir de produtos duráveis.
Apresento para vocês os produtos que nos levaram a este relato.
1º Mini Grill Cadense.
Pagamos em torno de R$50,00. Bem mais em conta que os demais produtos similares, que na questão "custo x benefício" seria perfeito, pois o utilizaríamos apenas para fazer torradas, usaríamos como sanduicheira.
O que acontece é que estamos indo para a quarta troca do produto. SIM! Será trocado pela 4ª vez. Sendo que na terceira vez, em menos de uma semana de uso, começou a apresentar o mesmo problema:
- Ao esquentar, o aparelho começa a apresentar bolhas de ar, entre a camada de tinta e o aço. Reparem que o utilizamos apenas para pão e não como a função Grill - que seria usado com carnes, ficando muito mais tempo em funcionamento, esquentando o produto muito mais e gerando, desta forma, um número maior de bolhas na sua superfície.
Da última vez que foi para a análise, na assistência técnica autorizada -pois está dentro da garantia- levou mais de 1 mês, para sua devolução, optando, a Cadense, por nos ofertar um aparelho novo.
Bom, podem ver, que a bolha chegou a estourar, devido ao gás criado entre as camadas quando aquecido. Com direito a barulho e tudo -
poff.
2º Celular Iphone® da Apple, adquirido pela Vivo.

Bom, não sei qual saga é a pior, porque vamos para o terceiro aparelho, que apresentou problemas desde o primeiro. Porém, o que ocorre neste caso é o vai e vem que o serviço de atendimento ao cliente tem nos feito fazer, e parece que em vão.
Com o iPhone o preço já não foi tão barato. Com um custo muito alto e os benefício ficando bem para trás! O aparelho apresentou, na primeira reclamação, problemas com a durabilidade a bateria e aquecimento acima do normal, nos momentos em que ele não estava sendo usado, o que fazia que a carga da bateria fosse rapidamente consumida; na segunda troca o problema foi no fone de ouvidos, mais especificamente no comando que existe no fio para ligar/desligar a função iPod, e atender/desligar uma ligação; agora, estamos receosos com o novo, que também já apresenta um comportamento anormal para carregar a bateria via computador.
Entretanto, o que está sendo questionado é o atendimento recebido pela operadora Vivo, representada pela loja na qual o aparelho foi adquirido. Tudo foi um casamento perfeito – a compra, os sorrisos do pessoal da loja e tudo aquilo que bem conhecemos quando estamos comprando algo caro –, até a primeira reclamação. Posso dizer que essa receptividade não foi nem de perto a mesma quando chegamos na loja para fazer a primeira reclamação.
Foi uma dificuldade tremenda conseguir que nos trocassem o telefone. Informações divergentes entre a central de atendimento e os procedimentos exigidos pela loja, caras pouco amigáveis e olhares desconfiados, e duas longas semanas até a troca. Na segunda troca, repetição dos eventos da primeira, um pouco mais demorada e com o agravante de uma promessa não cumprida pela operadora.
O que vale para estas organizações? Uma única venda, onde o que interessa é vender o primeiro produto e depois
never more?
Onde fica a importância da fidelização do cliente?
A nossa opção é pular de galho em galho? De empresa para empresa? E quando não tivermos mais nenhuma opção, retornamos à primeira ou ficamos sem consumir – o que não seria de todo mal.
Mas, sabemos da importância do consumo consciente para o giro da economia e manutenção dos empregos. Mas sinceramente, estamos sem rumo, sem norte, sem saber mais a quem recorrer.
Pelas palavras da Gerente da Vivo, só poderemos ter nossos direitos e desejos de consumidores atendidos se procurarmos a justiça, porque, por eles, isso não acontecerá. E nós que somos clientes da marca a mais de 10 anos, parece que isso é indiferente para estas organizações.