Lindo!


Mais um da série: Faça você mesma



Inspiração


Não deixo meu bebê chorar

Não deixo meu bebê chorando. Não sou adepta dessa "filosofia". 
Limite é uma coisa que não vem agora. Agora, é hora do amor. E amor é uma coisa, limite outra. Amor não é falta de limite, definitivamente! Para mim, criança amada é criança que amará, respeitará e saberá aonde, como e o quê fazer. Sou adepta sim, ao amor que consola quando chora, ao colo sempre que me é solicitado - sempre - a cama compartilhada quando está frio, ou quando está doentinho ou quando a mãe e o pai querem tê-lo por perto. Minha amamentação foi de livre demanda. Cada um faz do jeito que quiser. Eu faço assim, e não tenho me arrependido, já temos colhidos os frutos desse amor incondicional!

Compartilho essa linda mensagem:




Não deixe um bebê chorar


De todas as teorias do universo materno, as que me assustam são: não dar colo para o bebê, regular a amamentação em horários cronológicos e deixar o bebê chorando. Elas me pegam na alma.

Bebes não sabem falar, nasceram em um ambiente aquático, escuro, cheio de movimento e calor e estão do lado de fora.

Precisam ser alimentados, estranham. Descobrem no peito uma maneira de ter o aconchego pleno.

Basta ver uma cadela: quando o filhote chora a mãe corre e aconchega. Bebês não choram a toa e se choram estão pedindo:

- Por favor me ajude

Ajude a dormir, a enfrentar a solidão, a lidar com a temperatura que oscila.

Quando um bebê pede colo ele está reconhecendo que você é uma segurança.

Quando você nega esse colo ele pode se acostumar com a negligência e resignar-se. Mas ele não está feliz.

Eu adoro o conceito: permita que as crianças sejam dependentes no momento em que podem ser, para que sejam independentes para toda a vida.

O que mais vejo neste mundo são pessoas dependentes e resignadas.

Dependentes de comida, de medicamentos, de sexo, de necessidade de aceitação.

São, algumas vezes, sobreviventes de pequenos ou grandes abandonos.

Algumas vezes vendo esses programas que difundem a idéia da Torturadora de bebês eu sinto algo inexplicável: eu choro com a mãe que chora, com o filho que dorme soluçando.

Não há nada mais fácil e prazeroso para mãe e bebê do que deitar junto com o bebe e dormir agarradinho.

É tão rápido que eles crescem. O que são 3 anos diante de uma vida toda?

Queremos tanto a independência precoce, exaltamos isso como troféu e depois questionamos onde se perdeu esse fio.

Eu vejo idosos abandonados com cuidadores ou em asilos e vejo ali o reflexo de uma sociedade que fecha os olhos para os dependentes trocando o amor por tecnologia, chupeta, mamadeira, berço que balança e no fim, uma cama fria e olhos de uma profissional contratada.

Assim começa a vida, assim ela termina. No meio um grande vazio que tentamos preencher. Um vazio cultivado em nome dessa ilusória independência precoce.

Espiritismo Brasil Chico Xavier.


Creditos: Kalu Brum.